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Adultos e jovens | 07.08.2023
Última atualização 06.10.2023
Em 2019, o professor do curso de letras da Universidade Federal de Alfenas (Unifal) Eloésio Paulo preparava aula sobre o escritor português José Cardoso Pires (1925-1998), quando se deparou com um livro-entrevista do próprio Pires. Eloésio se lembrou na hora do amigo Luiz Ruffato. Pensou na relevância que Ruffato conquistou com sua obra literária e propôs: “Poderíamos fazer algo parecido”.
Ruffato topou. Por e-mail, enviou em 20 páginas as respostas às perguntas de Eloésio. No entanto, o professor acabou interrompendo o trabalho. Faltava enfoque mais aprofundado da obra de Ruffato, enquanto ao entrevistado faltou tempo para se dedicar a respostas completas.
A dupla só retomou o projeto quando uma recém-aberta editora do Paraná se interessou em publicar a entrevista em formato de livro. Assim nasceu “Um deserto de estranhas verdades”, lançado em novembro pela Editora Maralto.
Criado em novembro de 2021, o selo Maralto é voltado exclusivamente para produções literárias. Embora ainda esteja engatinhando, como define a publisher Cristiane Mateus, a editora vem “em ritmo ligeiro”. No ano passado, a tiragem foi de 1,5 milhão de exemplares. Em 2022, serão 2,2 milhões.
A estreia foi promissora: a editora acaba de conquistar o respeitado Prêmio Jabuti deste ano, na categoria ilustração, com o livro “Origem”, da autora mineira Anna Cunha.
Além de “Um deserto de estranhas verdades”, em novembro a Maralto lançou “Paisagem com segredo”, livro de contos do escritor goiano Flávio Carneiro, e “Toda cicatriz desaparece”, do catarinense Rogério Pereira, editor do jornal literário Rascunho.
Também reeditou “O coração às vezes para de bater”, da carioca Adriana Lisboa, e “Um rio corre na Lua”, do baiano Ruy Espinheira Filho, considerado por Carlos Drummond de Andrade autor de “poesia concentrada e de sutil expressão”.
Veio de Drummond, aliás, o batismo do selo. “A gente queria que o nome tivesse uma referência literária, mas que ela não fosse óbvia e, assim como a literatura, pudesse funcionar com outros significados”, explica Cristiane.
Em 2019, o professor do curso de letras da Universidade Federal de Alfenas (Unifal) Eloésio Paulo preparava aula sobre o escritor português José Cardoso Pires (1925-1998), quando se deparou com um livro-entrevista do próprio Pires. Eloésio se lembrou na hora do amigo Luiz Ruffato. Pensou na relevância que Ruffato conquistou com sua obra literária e propôs: “Poderíamos fazer algo parecido”.
Ruffato topou. Por e-mail, enviou em 20 páginas as respostas às perguntas de Eloésio. No entanto, o professor acabou interrompendo o trabalho. Faltava enfoque mais aprofundado da obra de Ruffato, enquanto ao entrevistado faltou tempo para se dedicar a respostas completas.
A dupla só retomou o projeto quando uma recém-aberta editora do Paraná se interessou em publicar a entrevista em formato de livro. Assim nasceu “Um deserto de estranhas verdades”, lançado em novembro pela Editora Maralto.
Criado em novembro de 2021, o selo Maralto é voltado exclusivamente para produções literárias. Embora ainda esteja engatinhando, como define a publisher Cristiane Mateus, a editora vem “em ritmo ligeiro”. No ano passado, a tiragem foi de 1,5 milhão de exemplares. Em 2022, serão 2,2 milhões.
A estreia foi promissora: a editora acaba de conquistar o respeitado Prêmio Jabuti deste ano, na categoria ilustração, com o livro “Origem”, da autora mineira Anna Cunha.
Além de “Um deserto de estranhas verdades”, em novembro a Maralto lançou “Paisagem com segredo”, livro de contos do escritor goiano Flávio Carneiro, e “Toda cicatriz desaparece”, do catarinense Rogério Pereira, editor do jornal literário Rascunho.
Também reeditou “O coração às vezes para de bater”, da carioca Adriana Lisboa, e “Um rio corre na Lua”, do baiano Ruy Espinheira Filho, considerado por Carlos Drummond de Andrade autor de “poesia concentrada e de sutil expressão”.
Veio de Drummond, aliás, o batismo do selo. “A gente queria que o nome tivesse uma referência literária, mas que ela não fosse óbvia e, assim como a literatura, pudesse funcionar com outros significados”, explica Cristiane.